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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

POEMA PENITENTE





POEMA PENITENTE
Odir Milanez


Quisera captar da voz do vento
um canto em consonância com o que sinto,
de outros cantos de amor demais distinto,
indo além do que possa o pensamento.

Mas é noite, e à noite o vento é lento
e, sem vozeio, à brisa abraça o instinto.
enquanto avento ouvir-lhe o instante infinto
ameigando de amor o meu momento.

Algo que seja em tudo diferente,
que seja das visões a que diviso
como gérmen genésico da gente.

Para poder postar no paraiso
um poema do impuro penitente,
santificando o sol de teu sorriso!




JPessoa/PB
18.02.2014
oklima

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Sou somente um escriba
que escuta a voz do vento
e versa versos de amor....