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segunda-feira, 11 de março de 2013

MEU CASTIGO




MEU CASTIGO
Ysolda Cabral


Trilhas sem sinalização,
Contando com a sorte
E duvidosa intuição;
Sigo a ermo. Sem norte!

O Tum,Tum atrapalhado,
Entretanto, em paz de fato,
Segue comigo viagem,
Levando pouca bagagem.

Sem descanso, sem guarida,
Vou trilhando a minha trilha,
Mais retrocedo que avanço,
Porém, não temo e me lanço.

Numa peleja desigual,
Vez em quando paro, reflito,
Concluo que meu castigo,
É mesmo ser Ysolda Cabral

Recife-PE
11.03.2013
Apenas Ysolda 

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Recanto das Letras
Em 11/03/2013
Código do texto: T4183053