CARÊNCIA
Ysolda Cabral
Suspirando de
saudade,
De um amor
nada efêmero e empírico,
Exclusivamente
no sentido filosófico,
Entreguei-me
a devaneio declarado.
O botão de
rosa laranja pálido,
Estático,
esquálido,
A minha
frente no jarro,
Parece um
quadro.
- Que triste!
Sem vida e
sem perfume,
Sem alegria e
sem perspectiva...
O jarro eu
destruo.
E os meus
sonhos?
- Você
existe?!
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Recanto das
Letras em 12/02/2013
Código do
texto: T4136719