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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

NÁUFRAGA DE MIM



NÁUFRAGA DE MIM
Ysolda Cabral

  
Oscilando entre o bem e o mau,
A deriva do vento, tal qual uma Nau.
Sem direção e sem pensamento,
Sou náufraga em mar turbulento.

No fundo do oceano desconhecido,
Num reino submerso e distorcido,
Minha Nau de ponta-cabeça,
Causa séria estranheza.

Lá em cima não existe tristeza,
O mar é de esperança! É só beleza.
Faz da linha do horizonte,
Entre o céu e mar, uma ponte.

Preciso do fundo emergir! 
Sair deste mundo úmido, escuro.
Não faço parte disto aqui.
E sei que, só depende de mim.
  
Recife/PE
15.11.2012

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Recanto das Letras em 15/11/2012
Código do texto: T3987579
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