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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

FRIO DA TARDE



FRIO NA TARDE
De: Ysolda Cabral


Tarde feia, triste, fúnebre.
E, vestida de mau presságio;
Não me encanto e nem te acho.

Não há sol, nem vento.
Só um frio renitente,
Envolvendo o ambiente.

Lá fora a vida passa.
Aqui ela maltrata
Espreitando-me lentamente,
A espera que eu a tome,
Ou serei  tomada.

Desligada...

Sei que não sou sempre,
Sei que não sou nada.
Há um vazio na mente.
Envolvente!

Penso em você;
Sinto saudade.

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RL em 11/10/2012
Código do texto: T3927448
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